Há quem diz que o que importa é o caminho. Ou o trajeto, ou a direção. Outros dizem que importa mesmo é a velocidade. Em tempos de urbanidade frenética, nem tudo que se deduz é outro.
Às vezes é mesmo cru. Como as fotografias em que Marcio Paloschi flagra a luz decompondo e recompondo trajetórias. Luz que parece fugaz, mas é estática. Encontra entraves, mas permanece simpática - só fecha a cara mesmo para a ilusão. O que a luz faz é pura intervenção. O resto, é pálpebra sináptica.
Nascido em Santa Maria, morador de Santa Catarina, expondo em São Paulo: tudo bem que de santo esse artista plástico e profissional de moda não tenha nada, mas no corredor da Mini Gallery (sede da exposição, na rua Oscar Freire) a gente encontra luz sim no túnel.
Veja no vídeo!
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